E o tempo se fez desnecessário
Por que a espera já não fazia sentido
Mais uma vez se viu despedaçado
Todo seu sentimento diluído
O tempo que talvez curasse
Já não curava nem cicatrizava
Não aproximava, mas maltratava
E fazia voltar a doer
O tempo que levava a juventude
E trazia a maturidade e a velhice
Levava a saúde junto com as horas de sono quede perdiam
O tempo que era amigo
E agora tinha virado o tabuleiro
Se apresentando definitivamente
Como inimigo verdadeiro
O tempo que se esvaía
Como vento forte ou brisa
Levava o último suspiro
Da Alma tão sofrida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário