segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Morte e Vida

Queria temer a morte
Assim como temo a vida
Com a morte não me importo
Mas a vida é muito sofrida

A morte encaro de frente
Pois sei que ela é certa
Pra ela não tem concorrente
Então deixo a porta aberta

Da vida eu tenho receio
Não sei o que espero
Não sei no que creio

Uma incógnita que sempre é certa
Sem saber onde ir
Sigo pelo caminho do meio

A morte virá de mansinho 
E de vagarinho eu sigo a viver 
Virá para um dia acabar
Com os males da vida
Que fazem sofrer.