Assim como temo a vida
Com a morte não me importo
Mas a vida é muito sofrida
A morte encaro de frente
Pois sei que ela é certa
Pra ela não tem concorrente
Então deixo a porta aberta
Da vida eu tenho receio
Não sei o que espero
Não sei no que creio
Uma incógnita que sempre é certa
Sem saber onde ir
Sigo pelo caminho do meio
A morte virá de mansinho
E de vagarinho eu sigo a viver
Virá para um dia acabar
Com os males da vida
Que fazem sofrer.